O que é infertilidade e como avaliar?
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Se após um ano de relações sexuais sem o uso de método contraceptivo não ocorrer a gravidez, então estamos diante de um casal com infertilidade.
O primeiro passo é a mulher ir ao seu ginecologista e submeter-se a um completo exame clínico e realizar exames complementares para auxiliar no diagnóstico da provável causa, assim como o homem procurar seu médico para passar por uma investigação profunda.
Exemplos de exames que podem auxiliar no diagnóstico:
1. Ultrassonografia
Por meio do ultrassom transvaginal o médico analisa a anatomia dos órgãos do sistema reprodutor feminino. O exame também torna possível o diagnóstico de ovários policísticos, da endometriose, de miomas, de malformações e de qualquer outro tipo de alteração que interfira na fertilidade.
2. Dosagens hormonais
Para que a ovulação ocorra, a ação de alguns hormônios femininos se faz necessária. Se a mulher está com dificuldades para engravidar, é importante avaliar se a dosagem desses hormônios está adequada. Costuma-se ainda realizar exames de sangue específicos, capazes de determinar os níveis hormonais ou até mesmo a quantidade da reserva ovariana ainda disponível no organismo feminino.
3. Espermograma
Trata-se de um exame que visa analisar a quantidade e a qualidade do sêmen e dos espermatozoides. Por meio dele, verifica-se o volume do líquido e a concentração de espermatozoides, bem como a capacidade de locomoção e o formato dos gametas — que devem ser ovais para que consigam fertilizar o óvulo.
É avaliada também a presença de leucócitos, fator que pode indicar um processo infeccioso capaz de afetar a fertilidade masculina.
4. Fragmentação de DNA espermático
A realidade da vida nos centros urbanos expõe a população a poluentes, substâncias tóxicas e ao estresse diariamente. Quando conjugados, todos esses fatores podem comprometer a qualidade do esperma.
O exame de fragmentação de DNA representa algo mais minucioso, capaz de detectar alterações que provocam infertilidade mesmo em pacientes que apresentam espermograma aparentemente normal.
5. Histerossalpingografia
Um contraste é injetado na cavidade uterina e uma radiografia é realizada. Esse exame é capaz de detectar, com mais precisão do que a ultrassonografia, possíveis anomalias do aparelho reprodutor feminino. O procedimento para a realização do exame evoluiu muito, e hoje o desconforto é atenuado por meio do uso de cateteres mais finos e da administração de analgésicos.
Esses são alguns dos exames para detectar a infertilidade conjugal. Como você pode notar, não há o que temer: em caso de suspeitas de infertilidade, a melhor saída é marcar uma consulta para confirmar o diagnóstico e seguir o tratamento indicado para o seu caso.
Restou alguma dúvida sobre o assunto ou deseja consultar a opinião de um especialista em fertilidade humana? Entre em contato conosco!