Conheça os tipos de endometriose e a relação com a fertilidade
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A endometriose, considerada hoje uma das principais causas de infertilidade feminina, acomete mulheres de todas as idades. Algumas só a descobrem quando tentam engravidar.
Entretanto, na maioria dos casos, a doença apresenta sintomas, como cólicas menstruais muito fortes e dores durante as relações sexuais dor abdominal recorrente e menos frequentemente disquezia (dor ao evacuar). Diante de qualquer uma dessas condições, o melhor a fazer é procurar um médico, que poderá determinar, com o auxílio de exames, qual a condição da paciente.
A camada interna do útero, um tecido denominado endométrio, é fundamental para a gestação. A endometriose é a presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero.
Atualmente, a endometriose pode ser classificada em três tipos:
Nesse tipo de endometriose, o tecido endometrial cresce em outras partes do corpo da mulher, como o peritônio e a superfície dos órgãos abdominais, de forma superficial (até 5 mm). Há casos em que é necessária a intervenção cirúrgica, o que demanda cuidados, já que a doença afeta órgãos importantes, como intestinos e ureteres.
Nesse caso, pode ser necessária a videolaparoscopia para o diagnóstico definitivo, já que as lesões nem sempre podem ser visualizadas por exames mais simples. Normalmente, a dificuldade de engravidar está presente nessas pacientes.
A doença estimula a formação de cistos nos ovários, devido ao acúmulo de sangue e inflamação, o que podem comprometer a fertilidade. Com relativa frequência, os endometriomas têm aderências com estruturas e órgãos próximos, como tubas uterinas, útero, peritônio e alças intestinais. Com frequência os ovários estão aderidos entre si, atrás do útero.
Trata-se da forma mais dolorosa talvez da doença. Nesse caso, as lesões têm profundidade superior a 5 mm e podem acometer diversos órgãos da cavidade abdominal. Normalmente se inicia atrás do útero, nos ligamentos uterossacros, diminuindo a mobilidade do órgão. É importante destacar que, na grande maioria dos casos, as mulheres apresentam diferentes tipos de lesão.
A endometriose ovariana (endometrioma) pode não apresentar sintomas (há pacientes, inclusive, que só a descobrem quando constatada a dificuldade para engravidar), mas ela também pode ser diagnosticada em exames de rotina. Entretanto, grande parte dos casos da doença vem acompanhada de sintomas intensos e incômodos durante longos anos.
A endometriose ovariana e a profunda podem provocar fortes cólicas menstruais e dores abdominais não relacionadas ao ciclo. As dores também podem ocorrer durante as relações sexuais, e a mulher pode ter distúrbios intestinais.
Além de comprometer a fertilidade, a qualidade de vida da mulher é afetada, visto que ela pode precisar se ausentar até mesmo do trabalho durante as crises dolorosas.
As reais causas da endometriose ainda são desconhecidas. Entretanto, existe o fator genético: quando há casos na família, as possibilidades de desenvolvê-la são aumentadas. A endometriose pode se manifestar após a primeira menstruação, a qualquer momento da vida fértil da mulher, e persistir até após a menopausa.
Exames de rotina, como o ultrassom transvaginal, podem sugerir a presença da endometriose, e se mostra o método não invasivo de melhor qualidade. Havendo suspeita de endometriose profunda externa, é necessária uma ressonância antes do procedimento cirúrgico por via laparoscópica.
O que fazer então? A endometriose se apresenta por dois problemas principais: dor e infertilidade. Se o problema for apenas dor, o tratamento preferencial é o medicamentoso. Se não ocorrer melhora, algumas vezes deve-se recorrer à cirurgia.
Se o problema for infertilidade, procure um especialista em Reprodução Humana.
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