O Hatching Assistido (ou eclosão assistida) é uma técnica nova que auxilia o embrião a se implantar no útero facilitando o rompimento da zona pelúcida (a função da zona pelúcida é impedir que mais de um espermatozoide fecunde o óvulo e manter as células agrupadas), o que nem sempre acontece naturalmente.

O Hatching Assistido afina a zona pelúcida ou cria um orifício nela, facilitando sua eclosão para posterior fixação e implantação do embrião no útero. O objetivo da técnica é elevar o índice de sucesso de gravidez.

Indicações do Hatching assistido

Diferentemente de outros testes, esse procedimento não +pode ser aplicado indiscriminadamente em qualquer paciente. Embora não haja estudos suficientes que avaliem o Hatching assistido, ele costuma ser indicado:

• Em casos comprovados de embriões que têm a zona pelúcida mais espessa;
• Para mulheres de idade acima de 35 a 38 anos;
• Para pacientes com níveis elevados de FSH e/ou estradiol no 3º dia do ciclo menstrual;
• Nível inadequado de Hormônio Anti-Mulleriano;
• Baixa contagem de folículo antral;
• Transferência de embriões vitrificados;
• Casais com sucessivos insucessos de implantação.

Procedimento

A técnica pode ser utilizada em qualquer tratamento de fertilização in vitro (FIV) e seu planejamento é feito com antecedência.

O que determina a necessidade de usar a técnica é a avaliação do embrião que ocorre antes da transferência embrionária.

O Hatching assistido pode ser realizado de três formas: mecânica, química ou com o laser.

• O método mecânico é a dissecção parcial da zona pelúcida – PZD: essa forma é a mais antiga. Faz-se um orifício na zona pelúcida de forma mecânica com o auxílio de uma microagulha. O orifício aberto deve ter a dimensão mínima para que o embrião possa passar;
• Método químico: a abertura da zona pelúcida é feita com substância química;
• Método a laser: a técnica de rompimento da zona pelúcida mais eficaz é o laser. Este método tem apresentado os melhores resultados, por isso é o utilizado pela Clínica Fecunda.