TESE E MICRO-TESE
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A TESE (Extração de Espermatozoide Testicular) foi utilizada inicialmente para extrair espermatozoides dos testículos de homens portadores de azoospermia não obstrutiva. A coleta dos espermatozoides, na TESE, é feita de forma aberta, geralmente a olho nu, com o paciente sob anestesia geral ou local.
Já a chamada Microdissecção Testicular (Micro-TESE) é atualmente a técnica mais indicada e eficaz para a coleta de espermatozoides de homens com azoospermia não obstrutiva, quando a causa da mesma é a produção insuficiente de espermatozoides pelos testículos. Essa coleta pode ser feita para utilização imediata dos gametas, sendo necessário que haja um planejamento conjunto com o procedimento de fertilização in vitro (FIV), ou para criopreservação.
A principal diferença entre a TESE e a Micro-TESE é a utilização do microscópio ou lupa. Na TESE, o médico faz a coleta a olho nu, enquanto a Micro-TESE é orientada por uma lupa ou microscópio cirúrgico capaz de aumentar a visão em até 25 vezes.
Isto eleva as chances de identificar túbulos seminíferos dilatados que podem conter espermatozoides. Em ambos os casos, o material coletado é enviado ao laboratório imediatamente para análise. Caso não sejam detectados espermatozoides, a cirurgia pode investigar o outro testículo, no mesmo ato.
Estima-se que o índice de sucesso do procedimento fique em torno de 40% a 65% .
A primeira etapa da TESE é fazer uma incisão de aproximadamente 2 cm na pele do escroto e abrir as camadas até chegar ao testículo, que geralmente permanece na bolsa testicular.
Na sequência, é feita uma pressão no testículo para facilitar a extração dos fragmentos dos túbulos, realizada com material apropriado. Por fim, as incisões são fechadas.
A TESE, portanto, é um procedimento cirúrgico aberto para tentar coletar espermatozoides dos testículos de homens inférteis portadores de azoospermia não obstrutiva.
A Micro-TESE é uma cirurgia de biópsia testicular aberta, similar à TESE, e realizada sob anestesia.
Depois da exposição do testículo, é possível inspecionar, com o auxílio do microscópio ou lupa, os túbulos seminíferos dilatados que podem conter espermatozoides. Esses túbulos são retirados e encaminhados ao laboratório em anexo para análise imediata.
Se não forem identificados espermatozoides, o cirurgião é comunicado e pode, no mesmo procedimento, prosseguir a análise de novas áreas do testículo ou passar para o outro.
O procedimento é finalizado com a recolocação do testículo na bolsa testicular e o fechamento de todas as camadas com fio absorvível.
A recuperação é simples. O paciente aguarda o efeito da anestesia passar para ter alta.