Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): 5 informações que você precisa saber
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Ainda na adolescência, algumas mulheres são diagnosticadas com a Síndrome dos Ovários Policísticos. Outras só a descobrem na idade adulta, quando encontram dificuldades para engravidar.
Mas, afinal, quem tem o problema pode ter uma gravidez normal? É verdade que ele está associado à acne e à obesidade? Diversas dúvidas como essas rondam os pensamentos das mulheres, que, muitas vezes, não recebem informações adequadas.
A boa notícia é que você não precisa perder o sono por causa do diagnóstico! Para ajudá-la, listamos abaixo 5 coisas que você precisa saber sobre a Síndrome dos Ovários Policísticos. Confira!
1. Quais são os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos?
Mulheres que convivem com a doença costumam ter ciclos menstruais irregulares. Ela afeta diretamente a ovulação, que pode acabar não ocorrendo todos os meses.
Além disso, elas têm mais propensão à acne e à obesidade. Também podem ter mais pelos no corpo e queda de cabelo. É claro que esses sinais podem aparecer em menor ou maior proporção, pois variam de organismo para organismo. Somente um médico poderá solicitar exames que levarão ao diagnóstico correto.
2. A doença causa infertilidade?
Para algumas mulheres, esses sintomas que citamos acima passam quase despercebidos e elas acabam suspeitando de que há algo errado somente quando encontram dificuldades para engravidar.
A síndrome causa alterações nos folículos responsáveis pela maturação dos óvulos. O que atrapalha a ocorrência de uma gravidez é a falta de ovulação.
Mas mulheres que encontram essa dificuldade têm chances de engravidar: com o tratamento correto, os sintomas são reduzidos e a mulher poderá engravidar normalmente.
3. Como tratar o problema?
O tratamento depende do grau da doença e dos sintomas apresentados. Daí a importância de passar por uma avaliação médica.
A cirurgia vem gradativamente caindo em desuso e seria o último recurso, visto que existem outros métodos mais eficazes. A dieta balanceada associada a uma rotina de exercícios físicos também contribui para a manutenção dos níveis hormonais do organismo. Algumas vezes, é necessário o uso de remédios pró-insulínicos.
Caso a dificuldade para engravidar persista, existem tratamentos que induzem a ovulação.
4. Como a SOP pode ser diagnosticada?
Havendo suspeita da doença, o médico vai pedir uma série de exames. O principal é a ultrassonografia pélvica. Normalmente opta-se pelo método transvaginal, exceto quando a mulher é virgem.
É importante ficar atenta, entretanto, pois mulheres que tomam anticoncepcionais podem apresentar resultados semelhantes aos das portadoras da síndrome. Nesse caso, os exames devem ser repetidos no próximo ciclo menstrual.
É possível fazer a análise dos níveis de testosterona, glicemia sérica e curva glicêmica por meio de exames de sangue. São todos esses fatores associados que determinam a presença da Síndrome.
5. Por que o problema surge?
Estudos indicam que se trata de uma condição genética. Mulheres que possuem histórico na família normalmente estão mais propensas a desenvolvê-la.
Ela surge a partir de uma alteração na função da insulina e, quando produzida em excesso no sangue, provoca um desequilíbrio hormonal que provoca a anovulação.
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